terça-feira, 30 de agosto de 2016

A ALQUIMIA COMO TÉCNICA DE AUTOTRANSFORMAÇÃO PSICOLÓGICA

A Alquimia é, antes de tudo, 
um sistema de autotransformação. 
O caminho é ao mesmo tempo 
espiritual e material. 

Muito do trabalho alquímico relacionado com os metais era apenas uma metáfora para um trabalho espiritual. Torna-se mais clara a razão para ocultar toda e qualquer conotação espiritual deste trabalho, na forma de manipulação de “metais”, se nos lembrarmos que na Idade Média qualquer um poderia ser acusado de heresia e satanismo, acabando por ser perseguido pela Inquisição.

Para o alquimista, o universo todo tendia a um estado de perfeição. Como, tradicionalmente, o ouro era considerado o metal mais nobre, ele representava esta perfeição. Assim, a transmutação dos metais inferiores em ouro representa o desejo do alquimista de auxiliar a natureza em sua obra, levando-a a um estado de maior perfeição. Portanto, a alquimia é uma arte filosófica, que busca ver o universo de uma outra forma, encontrando nele seu aspecto espiritual e superior. Assim, a transformação dos metais em ouro pode ser interpretada como uma transformação de si próprio, de um estado inferior para um estado espiritual superior. Outros consideram que as operações alquímicas e a transmutação do operador ocorrem em paralelo; existem, ainda, outras opiniões.

A Psicologia moderna também incorporou muito da simbologia da alquimia. Carl Jung reexaminou a simbologia alquímica procurando mostrar o significado oculto destes símbolos e sua importância como um caminho espiritual. Os símbolos alquímicos sendo semelhantes aos símbolos de nossos sonhos, fantasias, dos mitos, das artes. Expressando portanto as profundidades da alma humana, onde somos todos semelhantes.

A cor dourada e o ouro geralmente estão associados ao Self e à totalidade. Na interpretação de Jung, a obra alquímica é análoga ao processo de individuação, e a pedra filosofal é um símbolo do Self. Pondo em jogo sua intuição e sua teoria dos arquétipos, Jung encontrou uma correspondência entre as clássicas operações da Alquimia e as etapas já assinaladas que é necessário percorrer no caminho da Individuação. Tais operações alquímicas adquiriram, assim, uma significação simbólica. Todo o processo aparece como resultado de uma projeção arquetípica. Entretanto, a metáfora alquímica é um tema muito vasto e complexo que amplia o horizonte de estudo sobre a natureza humana.

*Postagem: Generic Words



quarta-feira, 27 de julho de 2016

RAINHA ÍSIS - PODEROSA MÃE

ÍSIS – A GRANDE MÃE – deusa do amor incondicional, da generosidade, perseverança e abundância, irmã e esposa de Osíris. A deusa regente de Sírius, a estrela alfa da constelação do Cão. Sempre que no céu se desenhava a configuração estelar onde Sírius resplandecia com todo o seu esplendor, a população comemorava, porque Ísis estaria derramando suas bênçãos sobre o Egito. Era o prenúncio das cheias no rio Nilo; as águas inundariam as margens arroteando a terra, e resultando no húmus que serviria de berço para as semeaduras, plantações e consequentes colheitas. Ísis, a deusa mãe, lá dos céus anunciava para os seus filhos a renovação da vida. (Mitologia Comentada)

"Eu sou a mãe da natureza inteira, mestra de todos os elementos, origem e princípio dos séculos, divindade suprema, rainha dos mares, primeira entre os habitantes do céu, os sopros salutares do mar, os silêncios desolados dos infernos, sou eu que governo tudo de acordo com a minha vontade.

Potência única, o mundo inteiro reverencia-me sob numerosas formas, com ditos diversos, sob vários nomes.

Uns chamam-me Juno, outros Belone, estes Rhamnusia, aqueles Hecate. Mas os povos das duas Etiópias e os Egípcios, poderosos pelo seu antigo saber, honram-me com o culto que me é próprio e chamam-me pelo meu verdadeiro nome: rainha Ísis."

Lucius Apuleius
in Metamorfosis (séc. II d.C.)


*Imagem: Reprodução





Outros dos muitos títulos de Isis, são:


Rainha do Céu

Mãe dos Deuses
Aquela que é Todos
Senhora das Culturas Verdejantes,
A mais brilhante no firmamento
Stella Maris
Grande Senhora da Magia
Senhora da Casa da Vida,
Aquela que sabe fazer o uso correto do Coração
Doadora da Luz do Céu
Senhora das Palavras de Poder,
Lua brilhante sobre o Mar


Paralelos Entre a Deusa Ísis e a Virgem Maria

Apesar de ser uma das divindades mais importantes e mais conhecidas no Egito antigo desde por volta da V dinastia (2479 a 2322 a.C., aproximadamente), a deusa Ísis não foi titular de nenhum templo no país dos faraós pelo menos até o século IV a.C. Ela somente era venerada nos templos onde havia culto para Osíris e Hórus, seu esposo e filho, respectivamente. Entretanto, no período posterior à chegada de Alexandre Magno ao Egito, em 332 a.C., o culto de Ísis se expandiu de tal forma que ultrapassou as fronteiras egípcias chegando a diversas regiões no entorno do mar Mediterrâneo e influenciou cultos posteriores, como é o caso do próprio cristianismo, na figura da Virgem Maria.


O ESPELHO DA ALQUIMIA, ROGER BACON


"Podemos mais do que aquilo que sabemos."



"O Espelho da Alquimia" - composto pelo Frei famosos, Roger Bacon, algum colega de Martin College e Brasen-nase College em Oxenforde.


CAPÍTULO I. Das definições da Alquimia.

Em muitos livros antigos não são encontradas muitas definições desta Arte, as intenções do qual devemos considerar neste capítulo. Para Hermes disse desta Ciência: Alquimia é uma Ciência Corporal simplesmente composto por um e por um, naturalmente conjunção coisas mais preciosas, pelo conhecimento e efeito, e convertendo-os por um commixtion natural em um tipo melhor. A alguns outros, disse:
 
Alquimia é uma ciência, ensinando como transformar qualquer tipo de metal em outra: e que por um remédio adequado, tal como ele se por livros muitos filósofos ". Alquimia, portanto, é uma ciência ensinando como fazer e um composto de determinado medicamento, que é chamado Elixir, o que, quando é lançada sobre metais ou corpos imperfeitos, não totalmente aperfeiçoá-los na projeção muito.

CAPÍTULO II.
Dos princípios natural, procriação e de Minerais.

Em segundo lugar, vou declarar perfeitamente os princípios naturais e procreations de Minerais: onde primeiramente é de notar, que os princípios naturais nas minas, são Argent-vive, e de enxofre. Todos os metais e minerais, de que haja diversos tipos e diversas, são gerados destes dois: mas: Devo dizer-lhe, que a natureza sempre tem a intenção e se esforça para a perfeição do ouro, mas muitos acidentes vindo entre, altere os metais, como é, evidentemente, para ser visto em diversos dos livros Filósofos. Pois de acordo com a pureza e impureza dos dois princípios citados acima, Argent-vive, e de enxofre, puro e impuro metais são geradas: a saber, Ouro, Prata, Aço, Chumbo, Cobre e Ferro: de cuja natureza, que é dizer, pureza e impureza, ou superfluidade impuros e defeito, dá ouvidos ao que se segue.


quinta-feira, 14 de julho de 2016

BREVE HISTÓRIA DOS USOS MEDICINAIS DO OURO


CULTURA DA QUÍMICA
Os mais antigos registros sobre o uso medicinal do ouro vêm da Alexandria, Egito. Há 5.000 anos, os egípcios ingeriam ouro para a purificação da mente, corpo e espírito. 


Os antigos acreditavam que o ouro, no corpo, trabalhava para a estimulação da vida e aumentava o nível de vibração em todos os níveis.

Os Alquimistas de Alexandria desenvolveram um "elixir", feito de ouro líquido. Acreditavam ser o ouro um metal místico que representou a perfeição da matéria, e que sua presença no corpo poderia estimular, rejuvenescer, além de curar uma série de doenças, bem como restaurar a juventude e a saúde perfeita.




OURO
O ouro (do latim aurum, “brilhante”) é um elemento químico de número atômico 79 
(79 prótons e 79 elétrons) que está situado no grupo onze (IB) da tabela periódica, e de massa atômica 197 u. 
O seu símbolo é Au (do latim aurum).

Conhecido desde a Antiguidade, o ouro é utilizado de forma generalizada em joalharia, indústria e eletrônica, bem como reserva de valor.

TAMBÉM USADO COMO ANTI-INFLAMATÓRIO em casos de artrose, artrite reumatóide. Ótimo para memória, é antipirético, diminuindo a dor reumática. Na pele, estimula a produção de colágeno diminuindo as rugas e marcas de expressão e auxiliando na cicatrização.

Há estudos onde o ouro ajuda no tratamento do câncer colando na célula cancerosa e impedindo que se alimente de colesterol e morra de fome. 
Para tratamentos usa-se em forma de injeções, via oral como nano partículas ou coloide. (Fonte: Naturals Brazil)


Aproximadamente há 4.500 anos, os egípcios já usavam ouro em odontologia. Arqueólogos modernos têm encontrado notáveis exemplos dos antigos usos do ouro. Hoje, ainda a favor do ouro como material ideal para o trabalho dentário, aproximadamente 13 toneladas desse metal são usadas, a cada ano, para a confecção de coroas, pontes, restaurações e dentaduras. O ouro é ideal para tais aplicações porque é não-tóxico, pode ser facilmente modelado e nunca se desgasta, corrói ou perde o brilho.

Na Roma antiga, pomadas (unguentos) feitas com ouro eram usadas para o tratamento de úlceras na pele, e, hoje em dia, finas folhas de ouro têm também papel importante no tratamento de úlceras crônicas.

Na Europa medieval, pílulas revestidas de ouro e "águas de ouro" eram extremamente populares. Alquimistas misturavam ouro em pó nas bebidas, para confortar os afetados por dores nas pernas. O uso do ouro em pó para combater dores causadas pela artrite foi passado através dos séculos e, ainda hoje, é usado no tratamento da artrite reumatoide, tendo sua eficácia confirmada por pesquisas da medicina moderna.



Paracelsus: "Gold receives its influence from the Sun". 
(O Ouro recebe sua influência do Sol.)



Durante a Renascença, o grande alquimista, considerado fundador da medicina moderna, Paracelso, desenvolveu vários medicamentos, altamente bem-sucedidos, partindo de minerais metálicos incluindo ouro. Um dos maiores alquimistas/químicos de todos os tempos, fundou a escola de Iatroquímica, a química da medicina, a qual é precursora da farmacologia.

Paracelso - Alquimista e médico suíço (1493-1541).

Nos anos 1900, cirurgiões implantavam peças de ouro de US$ 5 dólares sob a pele próxima a uma junta inflamada, tal como joelho ou cotovelo. Como resultado, a dor, com frequência, diminuía ou cessava.

Na China, as propriedades reconstituintes do ouro são ainda reconhecidas nas cidades do campo, onde camponeses cozinham o arroz colocando na panela uma moeda de ouro, a fim de ajudar a reabastecer o ouro em seus corpos, e alguns restaurantes chineses utilizam folhas de ouro de 24 quilates em suas preparações.



quarta-feira, 16 de março de 2016

PURIFICAÇÃO PELO FOGO



Johann Daniel Mylius - Philosophia reformata - 1622 - "La purification par le feu"


Vemos na direita um par consistindo de um Rei e uma Rainha. 
À esquerda, um alquimista com um incêndio. 
No fundo da aldeia aviso perceptivo. 
O par chegou na fase de purificação por fogo. 
Isto é para remover toda a sujidade e impurezas.
O casal é o protagonista e sua "alma gêmea", 
ou seja, seu lado feminino que chamamos Anima.


A putrefação é a corrupção da matéria, ou o Mercúrio filosofal, que se faz pelo fogo lento, pois o fogo forte consome e destrói; o fogo lento, ao contrário, é chamado o fogo da regeneração. Mas, antes que a geração possa ser feita, é preciso necessariamente que a corrupção aconteça antes; então, para fazê-la bem, é preciso saber, que quanto mais tempo for prolongado, mais ela será excelente, e levando-se em consideração que aqueles que a precipitam, aumentando o fogo, não fazem nada de bom, e jamais podem ter sucesso; é por isso que um Filósofo dizia: Omnis praecipitatio a diablo.

Quando se tem o grau do fogo, e que o ovo está bem selado com o selo de Hermes, de forma que nada respire, isto é, que alguns espíritos da matéria não possam fugir, a contar do dia que se começa a trabalhar essa matéria ou esse Mercúrio, quando está no ovo, no final de 40 ou 42 dias, ou talvez 52 no mais tardar, o negror começa a surgir, e é o sinal de que a putrefação está acontecendo e que o artista está no caminho correto.

Os filósofos lhe deram vários nomes, e o chamaram Ocidente, trevas, eclipse, lepra, cabeça de corvo, morte, e a mortificação do Mercúrio, para depois ressuscitar mais claro, mais nítido, mais puro, e mais forte do que antes, e assim ele recebe e adquire a virtude mineral do Sol, e da Lua, que ali se unem de forma inseparável, e que os Sábios nomearam o casamento filosofal, e o anel do soberano Elo. 



"Pela putrefação ele morre como corpo, 
por uma vegetação nova ele nasce como espírito" 

Dessa União do macho e da fêmea de mesma natureza e de mesma espécie (pois na geração de cada coisa é necessário ter seu semelhante) acontece a fecundação, ou sublimação nos elementos leves, de forma que essa terra negra, pelas contínua circulações que acontecem no ovo e que sempre recaem sobre esse corpo morto que é chamado pelos Sábios o corpo, a terra, o fixo e o fermento; e a parte que se eleva e que é a espiritual e a mais sútil, eles a nomearam a parte volátil, que recaindo faz por si mesma as embebições e calcinações necessárias, e que, quando mais se eleva, mais ela se sutiliza, e também calcina melhor esse corpo, e essa calcinação é a purgação do Mercúrio, e a congelação é uma fixação dos espíritos; de forma que depois de um longo tempo, de negro imundo que ele era, parece que foi limpo, purgado, purificado e ensaboado, pois está muito branco, é por isso que os Mestres da Arte lhe deram os nomes de lavações, purgações, purificações, ensaboamentos e abluções. No início a água aparecia, pois O Mercúrio é água, mas quando essa água é espessa e que o negro se revela, é então a terra negra que se revela.

Constata-se então que, por essa putrefação, acontece a separação do puro e do impuro. O que a Natureza não pôde fazer, mas é ao Artista que esse poder é devolvido, o que sendo bem feito, a matéria não pode mais permanecer em sua espécie nem em sua forma, mas bem dentro de seu gênero, e assim a matéria está disposta a receber a forma de todos os metais, e é uma operação, a única que a dispõe à separação de todas as partes que a compõem, não sendo de forma alguma permitido ao Artista, nem mesmo aos Anjos, destruir o gênero sem uma particular permissão de Deus, que assim o quis desde o início e desde a criação de todos os seres.


Heinrich von Bastdorff, 
O Fio de Ariadne (1965), p.96-99.




DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA





Você sabia que o despertar dói?

Sair do estado de dormência é muito estranho e incomoda.
Mas quando você realmente compreende o que é a liberdade pela verdade, a dor do parto vira orgasmo e você não tem mais como voltar a ser o que era antes.

Agora tem muita gente achando que "despertou" só porque acordou.
"Despertar não é acordar. É enxergar tudo o que os olhos não podem ver."

Despertar é não ser manipulado, religioso, enganado, politizado... Despertar é ver toda uma estrutura de crenças desabando; é ver as ditas histórias sagradas criadas por malucos não fazer qualquer sentido e entender que a humanidade está doente e que você fez parte disso até então.

Despertar é ver a si mesmo renascendo de dentro. Despertar é ver o véu mundano se desfazer e também ver a própria máscara cair em falência.

Despertar é a certeza de que não há superior ou inferior, mestre ou discípulo, forte ou fraco, divino ou aberração, céu ou inferno, saúde ou doença...

Despertar é saber que nada sei... é recomeçar sem ter que começar... é na verdade um DESPROGRAMAR.

Despertar é um vazio que agora é todo preenchido por você!
Quer saber mais sobre o despertar?

Então comece! Descubra em si mesmo!




Fábio Ibrahim El Khoury
Fonte: Ser Cósmico


PROCESSOS ALQUÍMICOS

O quádruplo globo rege essa obra do fogo". 
Michael Maier, Atalanta fugiens, Oppenheim, 1618, emblema XVII.


A transmutação é um conceito importante da alquimia, qual a transformação da matéria tem como objetivo se conseguir produzir a Pedra Filosofal. Em seu procedimento, os alquimistas teorizaram quatro estágios para essa operação.

Representam em ordem a transformação da matéria, começando pela corrosão do que ela era, fazendo com que ela deixe de ser o que era. Em seguida, ela passaria por uma espécie de transformação, uma mutação ou metamorfose, onde se chegaria próxima a perfeição e por fim na perfeição da Pedra Filosofal. Estas todas são as etapas da Opus Magnum, o preparo da Pedra Filosofal.

Os quatro são, respectivamente, o nigredo, albedo, citrinitas e rubedo:

Nigredo: A Operação Negra, ou simplesmente nigredo, seria a primeira etapa da Opus Magna, a arte se chegar ao Mercúrio dos Filósofos. Nesse estágio a matéria e dissolvida, entra em putrefação. É o primeito estado da alquimia, qual designavam a morte espiritual, onde a matéria "deixa de ser".

Albedo: Em seguida temos a Operação Branca, chamada albedo, a segunda etapa. Nesse estágio a substância é purificada, passando por um processo de purificação e dissipações até chegar a ser uma substância pura.

Citrinitas:
 Depois se tem a Operação Amarela, ou critinitas, a terceira etapa. Nesse estágio ocorre a conversão da prata em ouro em sentido literal, o chamado despertar da matéria. O processo se encontra quase concluído, faltando chegar em sua excelência.

Rubedo: Por fim há a Operação Vermelha, também chamada de rubedo, a quarta e última etapa. Nela se conclui a Opus Magna, o culminar da obra ou casamento alquímico. É a iluminação, quando a Pedra Filosofal está obtida e sua transformação se conclui.





Essas quatro etapas podem apresentar tanto sentido literal como figurado, pois embora a alquimia tivesse caráter científico, era também uma tradição filosófica. A transformação não ocorre só na matéria física, mais também no espírito de seu operador, internamente.

Com isso podemos dizer que do nigredo ao rubedo pode não ser apenas uma metodologia de procedimentos físicos, e sim, também, um desenvolvimento metódico do desenvolvimento racional do praticante, indo do reconhecimento de seus enganos até a iluminação espiritual por perfeição.

Fonte: Opera Magna