quarta-feira, 27 de julho de 2016

RAINHA ÍSIS - PODEROSA MÃE

ÍSIS – A GRANDE MÃE – deusa do amor incondicional, da generosidade, perseverança e abundância, irmã e esposa de Osíris. A deusa regente de Sírius, a estrela alfa da constelação do Cão. Sempre que no céu se desenhava a configuração estelar onde Sírius resplandecia com todo o seu esplendor, a população comemorava, porque Ísis estaria derramando suas bênçãos sobre o Egito. Era o prenúncio das cheias no rio Nilo; as águas inundariam as margens arroteando a terra, e resultando no húmus que serviria de berço para as semeaduras, plantações e consequentes colheitas. Ísis, a deusa mãe, lá dos céus anunciava para os seus filhos a renovação da vida. (Mitologia Comentada)

"Eu sou a mãe da natureza inteira, mestra de todos os elementos, origem e princípio dos séculos, divindade suprema, rainha dos mares, primeira entre os habitantes do céu, os sopros salutares do mar, os silêncios desolados dos infernos, sou eu que governo tudo de acordo com a minha vontade.

Potência única, o mundo inteiro reverencia-me sob numerosas formas, com ditos diversos, sob vários nomes.

Uns chamam-me Juno, outros Belone, estes Rhamnusia, aqueles Hecate. Mas os povos das duas Etiópias e os Egípcios, poderosos pelo seu antigo saber, honram-me com o culto que me é próprio e chamam-me pelo meu verdadeiro nome: rainha Ísis."

Lucius Apuleius
in Metamorfosis (séc. II d.C.)


*Imagem: Reprodução





Outros dos muitos títulos de Isis, são:


Rainha do Céu

Mãe dos Deuses
Aquela que é Todos
Senhora das Culturas Verdejantes,
A mais brilhante no firmamento
Stella Maris
Grande Senhora da Magia
Senhora da Casa da Vida,
Aquela que sabe fazer o uso correto do Coração
Doadora da Luz do Céu
Senhora das Palavras de Poder,
Lua brilhante sobre o Mar


Paralelos Entre a Deusa Ísis e a Virgem Maria

Apesar de ser uma das divindades mais importantes e mais conhecidas no Egito antigo desde por volta da V dinastia (2479 a 2322 a.C., aproximadamente), a deusa Ísis não foi titular de nenhum templo no país dos faraós pelo menos até o século IV a.C. Ela somente era venerada nos templos onde havia culto para Osíris e Hórus, seu esposo e filho, respectivamente. Entretanto, no período posterior à chegada de Alexandre Magno ao Egito, em 332 a.C., o culto de Ísis se expandiu de tal forma que ultrapassou as fronteiras egípcias chegando a diversas regiões no entorno do mar Mediterrâneo e influenciou cultos posteriores, como é o caso do próprio cristianismo, na figura da Virgem Maria.


O ESPELHO DA ALQUIMIA, ROGER BACON


"Podemos mais do que aquilo que sabemos."



"O Espelho da Alquimia" - composto pelo Frei famosos, Roger Bacon, algum colega de Martin College e Brasen-nase College em Oxenforde.


CAPÍTULO I. Das definições da Alquimia.

Em muitos livros antigos não são encontradas muitas definições desta Arte, as intenções do qual devemos considerar neste capítulo. Para Hermes disse desta Ciência: Alquimia é uma Ciência Corporal simplesmente composto por um e por um, naturalmente conjunção coisas mais preciosas, pelo conhecimento e efeito, e convertendo-os por um commixtion natural em um tipo melhor. A alguns outros, disse:
 
Alquimia é uma ciência, ensinando como transformar qualquer tipo de metal em outra: e que por um remédio adequado, tal como ele se por livros muitos filósofos ". Alquimia, portanto, é uma ciência ensinando como fazer e um composto de determinado medicamento, que é chamado Elixir, o que, quando é lançada sobre metais ou corpos imperfeitos, não totalmente aperfeiçoá-los na projeção muito.

CAPÍTULO II.
Dos princípios natural, procriação e de Minerais.

Em segundo lugar, vou declarar perfeitamente os princípios naturais e procreations de Minerais: onde primeiramente é de notar, que os princípios naturais nas minas, são Argent-vive, e de enxofre. Todos os metais e minerais, de que haja diversos tipos e diversas, são gerados destes dois: mas: Devo dizer-lhe, que a natureza sempre tem a intenção e se esforça para a perfeição do ouro, mas muitos acidentes vindo entre, altere os metais, como é, evidentemente, para ser visto em diversos dos livros Filósofos. Pois de acordo com a pureza e impureza dos dois princípios citados acima, Argent-vive, e de enxofre, puro e impuro metais são geradas: a saber, Ouro, Prata, Aço, Chumbo, Cobre e Ferro: de cuja natureza, que é dizer, pureza e impureza, ou superfluidade impuros e defeito, dá ouvidos ao que se segue.


quinta-feira, 14 de julho de 2016

BREVE HISTÓRIA DOS USOS MEDICINAIS DO OURO


CULTURA DA QUÍMICA
Os mais antigos registros sobre o uso medicinal do ouro vêm da Alexandria, Egito. Há 5.000 anos, os egípcios ingeriam ouro para a purificação da mente, corpo e espírito. 


Os antigos acreditavam que o ouro, no corpo, trabalhava para a estimulação da vida e aumentava o nível de vibração em todos os níveis.

Os Alquimistas de Alexandria desenvolveram um "elixir", feito de ouro líquido. Acreditavam ser o ouro um metal místico que representou a perfeição da matéria, e que sua presença no corpo poderia estimular, rejuvenescer, além de curar uma série de doenças, bem como restaurar a juventude e a saúde perfeita.




OURO
O ouro (do latim aurum, “brilhante”) é um elemento químico de número atômico 79 
(79 prótons e 79 elétrons) que está situado no grupo onze (IB) da tabela periódica, e de massa atômica 197 u. 
O seu símbolo é Au (do latim aurum).

Conhecido desde a Antiguidade, o ouro é utilizado de forma generalizada em joalharia, indústria e eletrônica, bem como reserva de valor.

TAMBÉM USADO COMO ANTI-INFLAMATÓRIO em casos de artrose, artrite reumatóide. Ótimo para memória, é antipirético, diminuindo a dor reumática. Na pele, estimula a produção de colágeno diminuindo as rugas e marcas de expressão e auxiliando na cicatrização.

Há estudos onde o ouro ajuda no tratamento do câncer colando na célula cancerosa e impedindo que se alimente de colesterol e morra de fome. 
Para tratamentos usa-se em forma de injeções, via oral como nano partículas ou coloide. (Fonte: Naturals Brazil)


Aproximadamente há 4.500 anos, os egípcios já usavam ouro em odontologia. Arqueólogos modernos têm encontrado notáveis exemplos dos antigos usos do ouro. Hoje, ainda a favor do ouro como material ideal para o trabalho dentário, aproximadamente 13 toneladas desse metal são usadas, a cada ano, para a confecção de coroas, pontes, restaurações e dentaduras. O ouro é ideal para tais aplicações porque é não-tóxico, pode ser facilmente modelado e nunca se desgasta, corrói ou perde o brilho.

Na Roma antiga, pomadas (unguentos) feitas com ouro eram usadas para o tratamento de úlceras na pele, e, hoje em dia, finas folhas de ouro têm também papel importante no tratamento de úlceras crônicas.

Na Europa medieval, pílulas revestidas de ouro e "águas de ouro" eram extremamente populares. Alquimistas misturavam ouro em pó nas bebidas, para confortar os afetados por dores nas pernas. O uso do ouro em pó para combater dores causadas pela artrite foi passado através dos séculos e, ainda hoje, é usado no tratamento da artrite reumatoide, tendo sua eficácia confirmada por pesquisas da medicina moderna.



Paracelsus: "Gold receives its influence from the Sun". 
(O Ouro recebe sua influência do Sol.)



Durante a Renascença, o grande alquimista, considerado fundador da medicina moderna, Paracelso, desenvolveu vários medicamentos, altamente bem-sucedidos, partindo de minerais metálicos incluindo ouro. Um dos maiores alquimistas/químicos de todos os tempos, fundou a escola de Iatroquímica, a química da medicina, a qual é precursora da farmacologia.

Paracelso - Alquimista e médico suíço (1493-1541).

Nos anos 1900, cirurgiões implantavam peças de ouro de US$ 5 dólares sob a pele próxima a uma junta inflamada, tal como joelho ou cotovelo. Como resultado, a dor, com frequência, diminuía ou cessava.

Na China, as propriedades reconstituintes do ouro são ainda reconhecidas nas cidades do campo, onde camponeses cozinham o arroz colocando na panela uma moeda de ouro, a fim de ajudar a reabastecer o ouro em seus corpos, e alguns restaurantes chineses utilizam folhas de ouro de 24 quilates em suas preparações.