A Alquimia é, antes de tudo,
um sistema de autotransformação.
O caminho é ao mesmo tempo
espiritual e material.
O caminho é ao mesmo tempo
espiritual e material.
Muito do trabalho alquímico relacionado com os metais
era apenas uma metáfora para um trabalho espiritual. Torna-se mais clara a
razão para ocultar toda e qualquer conotação espiritual deste trabalho, na
forma de manipulação de “metais”, se nos lembrarmos que na Idade Média qualquer
um poderia ser acusado de heresia e satanismo, acabando por ser perseguido pela
Inquisição.
Para o
alquimista, o universo todo tendia a um estado de perfeição. Como,
tradicionalmente, o ouro era considerado o metal mais nobre, ele representava
esta perfeição. Assim, a transmutação dos metais inferiores em ouro representa
o desejo do alquimista de auxiliar a natureza em sua obra, levando-a a um
estado de maior perfeição. Portanto, a alquimia é uma arte filosófica, que
busca ver o universo de uma outra forma, encontrando nele seu aspecto
espiritual e superior. Assim, a transformação dos metais em ouro pode ser
interpretada como uma transformação de si próprio, de um estado inferior para
um estado espiritual superior. Outros consideram que as operações alquímicas e
a transmutação do operador ocorrem em paralelo; existem, ainda, outras
opiniões.
A Psicologia
moderna também incorporou muito da simbologia da alquimia. Carl Jung reexaminou
a simbologia alquímica procurando mostrar o significado oculto destes símbolos
e sua importância como um caminho espiritual. Os símbolos alquímicos sendo
semelhantes aos símbolos de nossos sonhos, fantasias, dos mitos, das artes.
Expressando portanto as profundidades da alma humana, onde somos todos
semelhantes.
*Postagem: Generic Words