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Alguns querem, no entanto, que essa ciência provenha de Enoque que, prevendo o dilúvio, inscreveu as ciências liberais (entre as quais a Alquimia) em sete tabuletas que legou à posteridade. Tendo entrado no Vale de Hebron, Hermes por sua vez as descobriu, e hoje elas são chamadas Tábua de Esmeralda, e em seguida instituiu a ciência que lhe é própria. Outros opõem com veemência que Noé possui essa ciência, e a levou em sua Arca. Aliás, são muitos os que se esforçam para fundar essa Arte com base em algumas passagens da Escritura, e escreveram que Salomão possuía seu conhecimento. Alguns a fazem remontar ao próprio Adão e a Abel, assim por diante, até Seth.”
"É isto, a alquimia: conduzir a seu tempo o que ainda não conseguiu; realizar a natureza do chumbo a partir de seu mineral grosseiro, trabalhá-lo, torná-lo próprio a alguma utilidade [...]
Aprende então a reconhecer o que é a alquimia: essa arte que, por intermédio do Fogo, transforma o que é impuro até torná-lo puro."
Eyrénée Philalèthe, Da Metamorfose dos Metais
"É isto, a alquimia: conduzir a seu tempo o que ainda não conseguiu; realizar a natureza do chumbo a partir de seu mineral grosseiro, trabalhá-lo, torná-lo próprio a alguma utilidade [...]
Aprende então a reconhecer o que é a alquimia: essa arte que, por intermédio do Fogo, transforma o que é impuro até torná-lo puro."
Paracelso, “O Livro da Alquimia”
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Sagrado Iantra Hermético
“Do homem e da mulher faze um círculo, e deste um quadrado,
em seguida um triângulo e ainda um outro círculo, e terás a pedra filosofal.
Este Iantra está acorde com a TETRACTYS pitagórica, de tal sorte que, o
noivo e a noiva, após realizarem as núpcias do círculo interior – o uno microscópico
– através de uma sequência quaternária, transformam-se no Dez Macroscópico – o
triângulo ou TETRACTYS – o qual, por sua vez, abarca todas as
possibilidades cósmicas representadas pelo círculo maior. Estas etapas estão
representadas pelas seguintes cores: preta, branca, [citrina] e vermelha
(imutável).”
Do Evangelho de Tomé
Hermético - ‘reservado’, os conhecimentos de Hermes
Trismegistos sobre o Universo, sobre a Humanidade. Aquilo que está guardado
dentro de cada imo, a sabedoria Divina retida até que o Humano restabeleça sua
conexão com a Fonte – Deus/Pai/Mãe -, e se eleve além do estado de amnésia,
para manifestar sua forma plena – tal a semelhança ao Criador – e faça de sua
existência terrena pura magia, sentindo-se feliz de existir. E, que todo o
esplendor reservado, muitos vezes lacrado, hermético, no interior de cada
corpo/alma, se liberte, se torne multidimensional, sem limitações. Afinal, como
ensina Hermes “o que está em cima é o mesmo que está embaixo.”
“A fonte de toda a Criação é a conscientização pura...
a potencialidade pura que busca expressar-se do
não manifesto ao manifesto...
E quando descobrimos que nosso verdadeiro
Eu é potencialidade pura, alinhamo-nos
à força que coordena tudo no universo”.
"Hermes, cujo nome significa intérprete ou mensageiro, era o
deus da eloquência e da arte do bem falar, também o deus dos viajantes, dos
negociantes e mercadores (seu nome latino, Mercúrio, deriva de merces,
mercadoria em latim), e também dos ladrões. Diplomata, ocupava-se da paz e da
guerra, dos desentendimentos e dos amores dos deuses, do interior do Olimpo,
dos interesses gerais do mundo, tanto no Céu, na Terra, como nos Infernos.
Conduzia aos Infernos as almas dos mortos, e ninguém morria sem que o
psicopompo tivesse rompido os laços que unem a alma ao corpo. Em suma, era o
mais ocupado dos deuses e dos homens."
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