segunda-feira, 9 de março de 2015

ORAÇÃO DE NICOLAS FLAMEL

 Emblemas de Solidonius, en el manuscrito Alchimie de 
Nicolas Flamel de la Biblioteca Nacional Francesa.


Ao que parece este texto era como uma oração para conseguir desvendar os segredos da alquimia e realizar todas as suas grandiosas obras com sucesso.

Ela ainda pode ser usada com muito proveito por aqueles que desejam enveredar pelo caminho da alquimia. Ela deve ser memorizada e repetida mentalmente todas as noites até adormecer e também em qualquer momento de ócio mental, durante a ginástica, no banho, cozinhando etc. Isto irá fazer com que você tente atingir os objetivos alquímicos involuntariamente, lendo e se dedicando mais as práticas alquímicas. (Texto: Mistérios Antigos)


Deus todo-poderoso, eterno, pai da luz, de quem provém todos os bens e todos os bens perfeitos, imploro vossa misericórdia infinita; deixai-me conhecer vossa sabedoria eterna; aquela que circunda vosso trono, que criou e fez, que conduz e conserva tudo.

Dignai-vos enviá-la do céu a mim, de vosso santuário, e do trono de vossa glória, a fim de que ela esteja em mim e opere em mim; é ela que é a senhora de todas as artes celestes e ocultas, que possui a ciência e a inteligência de todas as coisas.

Faz com que ela me acompanhe em todas as minhas obras que, por seu espírito, eu tenha a verdadeira inteligência, que eu proceda infalivelmente na nobre arte à qual estou consagrado, na busca de miraculosa pedra dos sábios que ocultastes ao mundo, mas que tendes o hábito de descobrir ao menos a vossos eleitos.

Que essa grande obra que tenho a fazer cá embaixo seja começada, continuada e concluída ditosamente por mim; que, contente, goze-a para sempre. Imploro-vos, por Jesus Cristo, a pedra celeste, angular, miraculosa e estabelecida por toda eternidade, que comanda e reina convosco.


Paz e Luz em seu caminho



Nicolas Flamel, de acordo com uma gravura do século XVII.


Nicolas Flamel ou Nicolau Flamel, em português (Pontoise, França, 1330 — 1418) foi escrivão e vendedor de sucesso francês que ganhou fama de alquimistas, após seus supostos trabalhos de criação da pedra filosofal.
Casado com Dame Perenelle Flamel, segundo a lenda teria fabricado a pedra filosofal, o elixir da longa vida e realizado a transmutação de metais em ouro por meio de um livro misterioso.




Vida

Após a morte de seus pais, Flamel foi trabalhar em Paris como escrivão. E em 1364 casou-se com Perrenelle, que era viúva. Conseguiu algum dinheiro e passou a dedicar-se ao estudo da alquimia. Nicolau e sua esposa eram católicos devotos. E, com o passar do tempo se tornaram conhecidos pela riqueza e pela filantropia que realizavam, assim como as múltiplas interpretações que davam à alquimia da época.


Obras Literárias

Escreveu "O Livro das Figuras Hieroglíficas" em 1399, "O Sumário Filosófico" em 1409 e "Saltério Químico" em 1414.
Misteriosos símbolos alquímicos na tumba de Nicholau Flamel na Igreja dos Santos Inocentes em Paris

A Pedra Filosofal

Segundo a lenda, em torno de 1370, Flamel encontrou um antigo livro que continha textos intercalados com desenhos enigmáticos, aparentando hieróglifos. A história de sua vida poderia ser resumida na guarda deste livro, mesmo após muito estudá-lo, Flamel não conseguiria entender do que se tratava. Ainda segundo esta história, ele teria encontrado um sábio judeu em uma estrada em Santiago, na Espanha, que fez a tradução do livro, que se tratava de cabala e alquimia, possuindo a fórmula para a pedra filosofal.

Flamel, a partir de 1380, começou a se dedicar à alquimia prática. Segundo conta-se, conseguiu produzir ouro em torno de 1382 e depois finalmente a transmutação em ouro. Cerca de dez anos mais tarde do início dos experimentos, começou a realizar um grande número de obras de caridade como a construção de hospitais, igrejas, abrigos e cemitérios e os decorar com pinturas e esculturas contendo símbolos alquímicos e muito ouro.





Lenda

A lenda, no entanto, conta que, na realidade, ambos, Flamel e Perrenelle, não morreram, e que em suas tumbas foram encontradas apenas suas roupas em lugar de seus corpos, eles teriam vivido graças ao elixir da longa vida, ao qual, Flamel também teria fabricado.

Flamel deixou um testamento escrito a seu sobrinho, em que revelava os segredos que descobrira sobre a alquimia. O "Testamento de Nicholas Flamel" foi compilado na França no final dos anos 1750 e publicado em Londres em 1806. O documento original foi escrito de próprio punho por Nicholas Flamel em um alfabeto codificado e criptografado que consistia em 96 letras. Um escrivão Parisiense chamado Father Pernetti o copiou e um Senhor de Saint Marc pôde finalmente quebrar o código em 1758.

Foi citado na série de livros Harry Potter como tendo realmente conseguido produzir a pedra filosofal e vivido 665 anos. Ele a teria destruído no final do primeiro livro da série, "Harry Potter e a Pedra Filosofal".Há menção também em O Código Da Vinci de Flamel tendo sido um dos grão-mestres do Priorado de Sião.

Falecimento e legado

Flamel faleceu em 22 de março de 1418, com mais de 80 anos, e sua casa foi saqueada por caçadores de tesouros e gente ávida por encontrar a pedra filosofal ou receitas concretas para sua preparação.

A casa onde Flamel residiu com sua esposa ainda existe. Ela situa-se na rue de Montmorency, no número 51, sendo a mais antiga casa de pedra da cidade. No andar térreo, hoje encontra-se um restaurante.

Seu nome e o de sua mulher foram dados a ruas próximas do Museu do Louvre, em Paris, em homenagem a eles.



4 comentários:

  1. O Mestre dos mestre se encontram dentro de nois mesmo. Asim sendo o Velho ditado. Quando o discípulo esta pronto o mestre aparece. Eu Sou Quem Sou. Frater Cicero M. Leonel. 09/04/2016

    ResponderExcluir
  2. Alquimia, a Verdadeira Ciência! Ciência com Consciência! Ao manipular a matéria (Abaixo) nos identificamos com o Si-Mesmo (Acima).

    ResponderExcluir
  3. Eu gosto de história antiga e de Nicolau flamel quero aprender mais ainda sobre filosofia

    ResponderExcluir
  4. Nossa que interessante, já assisti o filme várias vezes.

    ResponderExcluir